sábado, 26 de junho de 2010

Erzsébet Bathory - A condessa Drácula


Erzsébet (Elizabeth) Bathory nasceu em 1560 e foi uma condessa húngara que ficou marcada como uma mulher que cometia crimes cruéis devido a sua obsessão por vaidade. Ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”. Ficou noiva do conde Ferencz Nádasdy aos onze anos por questões políticas, passando a viver em seu castelo. Aos quatorze anos ficou grávida de um camponês e quando não conseguia mais esconder, fugiu até o nascimento do bebê. Em 1575 se casou e seu marido era um militar que por isso passava muito tempo fora de casa. Durante esse seu período era Erzsébet quem cuidava do castelo. Foi assim que seus comportamentos de psicopata começaram a aparecer. Ela era responsável pela disciplina de um grande número de funcionários (principalmente jovens mulheres). Ela começou a castigar os funcionários duramente pelos seus erros, mas seu comportamento era tão cruel que inventava desculpas para puni-los com graves torturas e levando suas vítimas até a morte em alguns casos. Um castigo utilizado por ela era espetar suas vítimas com alfinetes em partes sensíveis como sob as unhas. Outra Tortura utilizada por ela era fazer com que as mulheres andassem sobre a neve em pleno inverno austríaco totalmente despidas e ainda jogava água nelas. Engana-se quem pensa que seu marido era contra esse tipo de comportamento, ele não só a ajudava como ensinava técnicas. Uma ensinada foi a de cobrir uma mulher nua com mel e deixá-la sofrendo com os insetos. O Conde de Nádasdy morreu em 1604 (desconhece-se a causa) e Erzsébet se mudou para Viena e depois para cidades onde hoje se localizariam na Eslováquia. Foi nesse período que ela chegou ao seu auge doentio. Nessa época sua parceira era Anna Darvulia, mas após ela ficar doente passa a ser Erzsi Majowara. Essa foi a maior responsável pelo declínio mental de Erzsébet. Ela a encorajava a torturar stripers. A condessa estava com dificuldades de arrumar empregadas já que sua fama, nem um pouco animadora, se espalhava pela cidade. A uma história que fala que o marido da condessa foi morto por ela própria já que seu medo de envelhecer era tanto que ela se preocupava com as suas aparições em público com o conde que era um homem mais velho, devido a isso também, ela tinha casos extraconjugais com homens mais novos. Ela começou a tomar banho de sangue de tão grande que era sua obsessão pela busca da juventude. Uma vez ela espancou uma serva que sem querer puxou seu cabelo enquanto o penteava, a condessa o espancou e viu que gotas de sangue aparentemente a rejuvenescem. Em 1610, começaram-se as primeiras investigações. Foi presa no final do ano. No seu segundo julgamento foi usado como prova uma agenda que ela possuía onde era escrito todos os seus crimes: 650 vítimas. Condenada à prisão perpétua e seus cúmplices a pena de morte sendo a execução feita de acordo com seus métodos de tortura. A condessa foi presa em um aposento sem janela e portas, apenas um espaço para passar a comida, agüentou apenas 4 anos, morrendo em 1614 aos 54 anos. O incrível é que no seu julgamento não foram apresentadas provas, apenas relatos de testemunhas. Seu nome foi proibido de ser circulado durante toda a Hungria pelo rei Matias II.

0 comentários:

Postar um comentário